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O exame de PSA

O exame de PSA é feito através de coleta de sangue com o objetivo de detectar o câncer de próstata. O PSA é uma proteína presente no sangue dos homens que é produzida na próstata. O câncer de próstata causa aumento do PSA mesmo antes da presença de sintomas, motivo pelo qual este simples exame de sangue é tão importante. Hoje, cerca de 80-90% dos pacientes com câncer de próstata detectado em uma fase precoce são curados, enquanto apenas 20% ou menos (dependendo do caso) dos pacientes diagnosticados com a doença em fase avançada ficam livres deste câncer.

Se o PSA vier alto, significa que tenho câncer de próstata?

Não. Na verdade, apenas cerca de 1/3 dos pacientes com PSA alto têm câncer de próstata, pois existem outras condições que elevam o PSA, como o crescimento benigno da próstata (HPB) e a inflamação da próstata (chamada prostatite). Por este motivo, é fundamental a interpretação do exame por um Urologista experiente. Quando achar necessário, o Urologista poderá solicitar uma biópsia de próstata para saber se é mesmo câncer o que está causando a elevação do PSA no sangue.

Quem deve realizar o PSA?

Todos os homens com mais de 45 anos. Homens que têm alguém na família com câncer de próstata ou da cor negra devem fazer o exame a partir dos 40 anos.

Então posso não fazer o exame de toque retal e fazer apenas o PSA?

O ideal é realizar o PSA e o toque retal, pois existem alguns tumores de próstata que não elevam o PSA mas podem ser detectados no toque retal como um nódulo ou “caroço” na próstata. O toque é um exame rápido, dura cerca de 10 segundos apenas, e isento de riscos. Causa desconforto leve, mas não causa dor.

Como devo me preparar para o exame de PSA?

Em geral, o laboratório responsável pelo exame recomenda 48 horas de abstinência sexual e a não realização de atividades que envolvam compressão do períneo (região do corpo entre o escroto e o ânus), como andar de bicicleta ou moto. Apesar disto, costumamos explicar para os nossos pacientes que, na realidade, o aumento de PSA produzido nestas circunstâncias tende a ser muito discreto e clinicamente não relevante.